domingo, 3 de junho de 2012

“Você pode não ser a pessoa certa. Não têm problema nenhum. Afinal, eu não sou a mais certa. Eu acordo de mal humor, com o cabelo bagunçado e ainda faço bico olhando pro relógio como se eu pudesse fazer o relógio voltar algumas horas para que eu durma por mais longos minutos. Eu raramente acordo com vontade de sorrir, e sempre saio de casa com meus fones de ouvido e sem olhar para o lado. Então não há problema nenhum em você não ser a pessoa certa. Até porque a pessoa-certa é clichê demais. Não gosto de clichês. Tudo bem, quem sabe um dia eu viva um clichê, mas vai ser o meu clichê, vai ser diferente. Clichês são chatos demais. Incrível é a forma como todos gostam de um clichê. Até eu gosto. Voltando ao assunto principal, eu não ligo. Não ligo se seu sorriso for amarelado; não ligo se você acordar de mal humor; não ligo se você me jogar pra fora da cama durante a noite; não ligo se você queimar o macarrão e não ligo se você não comer toda a comida que eu preparei, porque não tenho muitos dotes culinários; definitivamente, eu não ligo. Não ligo para essas coisas. Não sou certo, e nunca vou ser. Tu também não és a pessoa certa e nunca vai ser. Só que existe uma diferença entre a pessoa-certa e você. A pessoa-certa é a pessoa-certa. E você… Ah, você é você!”

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